SÃO PAULO - Na próxima sexta-feira, dia 11, as lojas da Apple em Nova York e San Francisco devem receber uma pequena multidão de peregrinos disposta a acampar na rua e aguardar o início das vendas do novo modelo do iPad, apresentado no dia 2 de março, por Steve Jobs.
O gadget diminui a desvantagem da Apple, em termos de hardware, para a enxurrada de tablets com Android apresentados por competidores como Motorola, Samsung, BlackBerry e HTC nos últimos seis meses.
Como esperado, o novo iPad terá chip de dois núcleos de processamento e duas câmeras, uma na frente e outra atrás, o que permite usá-lo para vídeo conferências, como já acontece com o iPhone 4 e com os competidores diretos do primeiro iPad, como o Samsung Galaxy Tab.
O novo desenho do tablet – que será vendido nas cores preta e branca – deixou o iPad 2 33% mais fino que seu antecessor.
Outra novidade é a porta HDMI de 30 pinos para transmissão de conteúdo em full HD em TVs e monitores de desktop. O cabo especial de 30 pinos será vendido a parte e custará US$ 39 nos Estados Unidos.
Mesmo com as atualizações de hardware e maior poder de processamento, a Apple mantém a promessa de 10 horas de autonomia da bateria com o gadget em uso contínuo e um mês em stand-by.
Os preços do iPad 2 no mercado americano repetem os preços de estreia da primeira versão. As versões apenas com Wi-Fi custarão U$499, U$599 e U$699 para os modelos de 16GB, 32GB e 64GB respectivamente. Já as versões com 3G custarão U$629, U$729 e U$829.
Fora dos Estados Unidos, as vendas do iPad 2 começam no dia 25 de março num grupo de 26 países, que inclui Europa, Japão e Canadá. O Brasil não faz parte deste grupo de países e não há previsão de quando o aparelho será comercializado oficialmente no país.
Concorrência - Apesar de aparência mais frágil e voz rouca, Steve Jobs não perdoou a concorrência. Após anunciar que o primeiro iPad vendeu 15 milhões de unidades, o presidente da Apple afirmou que a App Store tem 65 mil aplicativos voltados para o tablet, contra apenas 100 do Android Honeycomb.
Para acirrar ainda mais a disputa com o Android, que inundará o mercado com tablets de várias empresas, Jobs fez piada com o Galaxy Tab, da Samsung, dizendo duvidar que 2 milhões de unidades do aparelho tenham sido vendidas. Para ele, 2011 será o "ano do iPad 2", e não "o ano das cópias", enquanto o telão exibia o logo de marcas como HP, BlackBerry, Samsung e Motorola.
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